Congresso de deputados covardes e golpistas!
Governo
admite derrota na Câmara, mas diz que pode reverter situação no Senado
- 17/04/2016 22h37
- Brasília
Pedro
Peduzzi – Repórter da Agência Brasil
Derrota é provisória, e situação pode ser
revertida, diz José GuimarãesFabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
O líder do governo na Câmara dos
Deputados, José Guimarães (PT-CE), acaba de admitir a derrota do governo na
votação da admissibilidade do processo de impeachment da presidenta
Dilma Rousseff. Segundo Guimarães, a derrota é “provisória”, e o governo tem
ainda a chance de reverter a situação no Senado com a ajuda das ruas.
“Perdemos porque os golpistas
foram mais fortes. Reconhecemos a derrota, mas de cabeça erguida. Estamos
firmes, e este país vai se levantar contra esses golpistas que não têm voto, e
muito menos condições de governar o país”, disse o líder do governo.
Guimarães adiantou que a
estratégia dos governistas será, em um primeiro momento, concentrar esforços no
Senado, e, com a ajuda do ministro-chefe da Advocacia-Geral da União, José
Eduardo Cardozo, acionar também o Judiciário.
“Os golpistas venceram aqui na
Câmara, mas a luta continua nas ruas e no senado, que pode corrigir essa ação
dos golpistas que foram capitaneados por aqueles que não têm autoridade moral
para falar em ética", afirmou Guimarães. Para o deputado, reconhecer essa
derrota provisória não significa dizer que a luta terminou. "A guerra não
terminou. Vamos agora discutir o mérito no Senado Federal."
“Nossas expectativas são de que o
país se levante e continue a lutar. Não somos de recuar, ou nos abater por esta
derrota momentânea. As ruas estão conosco e temos condições de virar o jogo no
Senado. O mundo inteiro começa a se mobilizar. Não é possível aprovar
impedimento de uma presidenta que não cometeu nenhuma ilegalidade. É um
desrespeito a 54 milhões de pessoas que votaram na presidenta. A luta está
apenas começando. A guerra será lenta, gradual, segura e prolongada, até porque
o vice-presidente [Michel] Temer não reúne a menor condição de comandar o
país”, afirmou o líder.
Guimarães acrescentou que, assim
que o processo for concluído, vai se encontrar com a presidenta “para dar um
abraço nessa mulher valente que é a presidenta Dilma”.
Edição: Nádia
Franco
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