Parcerias estratégicas
China e
Djibouti estabelecerão parceria estratégica
2017-11-24
12:27:18丨portuguese.xinhuanet.com
Beijing, 24 nov (Xinhua) -- A China e Djibouti concordaram na quinta-feira
estabelecer uma parceria estratégica para fortalecer a cooperação integral.
Os dois países fizeram a declaração depois que o presidente chinês, Xi
Jinping, realizou conversações com o presidente de Djibouti, Ismail Omar
Guelleh, no Grande Palácio do Povo no centro de Beijing.
Guelleh é o primeiro chefe de Estado de um país africano que visita a
China desde a conclusão do 19º Congresso Nacional do Partido Comunista da China
(PCC), realizado em outubro passado.
Xi assinalou que a China outorga grande importância às relações com
Djibouti e disse que os dois países sempre se trataram com igualdade e
demonstraram respeito e apoio um ao outro desde o estabelecimento das relações
diplomáticas há 38 anos.
A China está disposta a trabalhar com Djibouti para acelerar a
implementação dos resultados da Cúpula de Johannesburgo do Fórum de Cooperação
China-África, avançar conjuntamente na construção do Cinturão e Rota e
fortalecer a cooperação bilateral em todos os setores, disse Xi.
Beijing dá as boas-vindas à participação de Djibouti da construção do
Cinturão e Rota e está disposta a impulsionar a cooperação em projetos de
infraestrutura, incluindo ferrovias, portos, aquedutos e gasodutos para gás
natural liquidificado, assim como na cooperação em agricultura e a construção
de uma zona de livre comércio, acrescentou o mandatário do país asiático.
Por sua parte, Guelleh, que realiza uma visita de Estado em Beijing de
quarta-feira a sexta-feira, disse sentir prazer de ser o primeiro líder de um
país africano em visitar a China depois do 19º Congresso Nacional do PCC e
felicitou Xi por sua reeleição como secretário-geral do Comitê Central do PCC.
Guelleh, que descreveu Djibouti como "um bom amigo da China",
assegurou que seu país vê a China como uma máxima prioridade e como um parceiro
indispensável.
Expressou sua satisfação com o desenvolvimento dos laços bilaterais ao
longo das três últimas décadas e agradeceu à China sua assistência e apoio a
Djibouti.
O país africano está disposto a participar ativamente da Iniciativa do
Cinturão e Rota e a fortalecer a cooperação com a China em infraestrutura e
outras áreas importantes para a vida da população, acrescentou.
Guelleh assinalou que seu país aprecia a participação ativa da China
nos esforços de manutenção da paz da Organização das Nações Unidas (ONU) e na
luta contra a pirataria internacional, e agradeceu à China seu papel para
manter a paz e a prosperidade no mundo.
A China fez contribuições duradouras à segurança e ao desenvolvimento
na África incluindo nos dias em que a própria China era pobre, comentou
Guelleh, reiterando que Djibouti se adere à política de Uma Só China e
acrescentando que está encantado de ver a China recuperar seu devido status no
mundo e que trabalhará estreitamente com a China em assuntos multilaterais.
"Quaisquer que sejam as mudanças que pudessem ocorrer no
desenvolvimento da China e no panorama internacional, a China está de lado dos
países em desenvolvimento, incluindo os países africanos e será seu amigo
sincero e seu parceiro confiável", afirmou Xi.
O presidente chinês pediu às duas partes que mantenham os intercâmbios
de alto nível e expandam a cooperação entre os dois governos, as instituições
legislativas, os partidos políticos e os governos locais dos dois países. Além
disso, pediu às duas partes a compartilhar experiências em governança e
desenvolvimento e apoiar-se um ao outro em assuntos relacionados com seus
interesses fundamentais e principais preocupações.
A China continuará ajudando Djibouti a melhorar seu sistema de saúde e
aprofundará a cooperação em recursos humanos, assim como nos intercâmbios entre
povos, disse Xi.
"A China apoia o papel de Djibouti nos assuntos internacionais e
regionais e trabalhará com ele na comunicação sobre a Agenda 2030 para
Desenvolvimento Sustentável e paz e segurança na África".
Xi disse que espera que os dois países trabalhem juntos para proteger
seus próprios interesses e os de outros países em desenvolvimento e que tenham
um papel construtivo para defender a paz e a estabilidade no Corno da África.
Depois das conversações, os dois países assinaram acordos para cooperar
em economia, assuntos técnicos e agricultura.
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