Julgamento em Malanje
Antigo
director da Educação e outros dirigentes em julgamento em Malanje
Em causa, um desvio de carteiras
Em causa, estão o desvio de carteiras
num valor que ascende a 889.939 kwanzas, pouco mais de 2.600 dólares ao câmbio
actual.
Como co-autores estão Mário da
Piedade Pires Delgado, director-geral do colégio Amílcar Cabral, e os cidadãos
Luciano Barroso e Joaquim Luís Baião.
Também estão arrolados no processo, o
segundo secretário provincial do MPLA, Milagre José Clemente, Tunga Moisés e
Isabel da Silva Gonçalves, que incorrem na prática de crime de tráfico de
influências.
“Os réus agiram de modo livre e
consciente, sabiam que as suas condutas eram proibidas por lei, mas, ainda
assim, não se abstiveram de as praticar”, disse numa das audiências o juiz José
Catraio Lourenço.
Anderson Paulo João, advogado o então
director do Gabinete Municipal da Educação de Malanje, justificou que o seu
constituinte pretendia apenas minimizar um problema que afecta o sector na
província.
“O réu, sendo responsável da Direcção
Municipal da Educação e visando suprir a necessidade que a escola apresentava
contactou os directores da escola Nº 1 -135 e 139, aqui co-réus para saber se
dispunham nas suas escolas carteiras em desuso que pudessem servir de ajuda
para aquela escola primaria comparticipada Nº 1264”, defendeu.
Refira-se que algumas das carterias
desviadas foram recuperadas.
Não
há data para o fim deste processo.
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